quinta-feira, 29 de outubro de 2009

6:29 am

O corredor está completamente vazio
A iluminação está estranha
Estão se abrindo portas para minha insanidade
É um silêncio mortal, de doer os ouvidos
Não se ouvem nem ruídos.

Minha mente vaga pelo submundo
A dor e o sofrimento espalhados nele
É quase idêntico ao que acontece aqui
Agora ouço os seus gritos, implorando-me para tirá-los daqui
O medo e a angústia estão espalhados por todo lugar
E eu..me sinto bem, me sinto em casa.
Isso mesmo, meu senso sadista nunca falha
Não há nada que se compare , entre a dor e o amor.

Minha garganta arde, minha cabeça gira de dor
Com os olhos esbugalhados e as mãos cerradas, vejo passar na minha frente
Sinto calafrios e paro de respirar
Meus braços são puxados tragicamente para trás
Colocavam-me uma camisa de força
Eu acho que perdi
Mais ainda continuo sendo, descendente de Malkav
Eu irei voltar.

Larissa B.
11/03/2009

PS: Esse é dos tempos do blog Bíblia Pessoal *.*

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Meu eu sem você.


Oi. Você está com medo, eu percebo, e quem não deve não teme. Faz dias que você não vê a luz do sol e nem o brilho das estrelas. Logo você que sempre foi um adorador dos astros. Teve um sonho demasiado irritante, na lua, e eu estava lá pois preciso seguir sua alma, nas aventuras fora de seu corpo. Eu te acompanhei por muitas coisas, meu caro, mas sempre chega uma hora que você precisa se libertar, e minha hora chegou, cansei de ser coadjuvante e agora quero escrever minha própria história. Cansei do segundo plano. Porém te dou uma escolha: Preferes me dar o papel de protagonista, por bem, ou por mal ? Eu sou a sua parte negra, me deixe fluir. Ou você prefere uma extrema guerra interna? Durante todos esses anos eu me preparei para esta luta, e sei que estou pronto para vencer. Você pode ser meu inimigo, ou meu aliado. Olha só para você: sentado num lugar escuro e vazio, amarrado, amordaçado, como um simples prisioneiro, aos frangalhos. Seu corpo dorme lá fora, e pode jamais acordar. Gostaria que sua alma possuísse sangue, pois eu realmente gostaria de sentir esse sabor. Sua derrota, depois de tanto tempo. Queria poder deixa-lo trancado aqui por toda a eternidade, e visita-lo de tempos em tempos para ver seu sofrimento solitário. Não quero que morras, pois sentirei sua falta. A sua dor me dá prazer, imenso prazer, semelhante a orgasmos mútiplos. Seu choro acende uma chama interna que transforma-se em meu sorriso. E apesar de tudo eu confesso: Eu AMO você. E quem seria eu, sem a parte boa da minha personalidade ?
Setembro/09

domingo, 25 de outubro de 2009

Terrorismo Suícida

Está sentindo o cheiro de éter no ar? Shiiiu. Não diga nada. Opinião quando não ajuda atrapalha. Não pergunte o que eu estava fazendo, muito menos o que eu vou fazer agora. Você me conhece, eu mudo de idéia rápido, e mudo o destino comigo. É como se a cada segundo que passasse, o rumo das coisas mudasse. Que cara é essa ? Não, não estou sentindo um cheiro ruim, apenas o mesmo cheiro de éter. Rapaz, você tem um olfato aguçado não é mesmo ? Sim, é sangue. Sangue humano. Mas não faça essa cara de espanto porque eu não matei nimguem, nem vou matar você, ora bolas. Aceita um pouco de rum, ou tekila ? Sente-se um pouco, garoto, e beba calmamente. Eu estive pensando em você esses dias, já ouviu falar em Terrorismo Suícida ? Você nunca gostou da vida mesmo... Seus pais e irmão te odeiam. Sem família, sem amigos, sem emprego, sem dinheiro e sem vida social. Pretendes viver até quando no combo : Éter na mente, cigarros, computados, e aquilo que eu sei que você faz no banheiro? Eu sei de tudo. Você é um inútil e devia morrer. Mas...morra dando orgulho pra alguem, e mate tambem. Sem dor, sem tempo para peso na conciência, sem dor física, sem remorso. Não vá me dizer que você acredita em Deus? Está ouvindo esses gritos lá fora ? Correlação imediata suga, saturação extra enrola. Sem você eu não sou nada. Leve o plano adiante Sam, não me decepcione. Sem você eu não sou nada.

PS: Esse conto tem dois personagens marcantes dentro dos meus textos, eles irão se mostrar presentes em outras narrativas *.*