domingo, 29 de novembro de 2009

Um Poema De Domingo

Faça a sua mente se agitar.
Deixe a sua mente trabalhar.
Convença o seu medo a se exaltar.
Não deixe a oportunidade passar.
Não queira ver o mundo desabar.
Não deixe o seu sonho se perder.
Não olhe para trás, pra poder ver.

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Tradução de FIRST TIME - LIFEHOUSE

Nós dois estamos procurando por algo
Que nós estamos com medo de encontrar
É mais fácil estar mal
É mais fácil se esconder

Olhando pra você
Segurando meu fôlego
Pela primeira vez na vida, estou muito assustado
Estou dando uma chance
Deixando você entrar

Estou me sentido vivo de novo
Mais fundo do que o céu sob a minha pele
Como estar apaixonado, ela disse pela primeira vez
Talvez eu esteja errado
Estou me sentindo bem
Sempre que estou sozinho com você hoje a noite
Como estar apaixonado, se apaixonar pela primeira vez

O mundo que eu vejo dentro de você
Esperando vir para a vida
Me despertando do sonho
A realidade em seus olhos

Olhando pra você
Segurando meu fôlego
Pela primeira vez na vida, estou muito assustado
Estou dando uma chance
Deixando você entrar

Nós estamos colidindo
No grande desconhecido
Estamos perdidos nisso
Mas me sinto como estar em casa

Estou me sentido vivo de novo
Mais fundo do que o céu sob a minha pele
Como estar apaixonado, ela disse pela primeira vez
Talvez eu esteja errado
Estou me sentindo bem
Sempre que estou sozinho com você hoje a noite
Como estar apaixonado, se apaixonar pela primeira vez
Como estar apaixonado, ela disse pela primeira vez
Como estar apaixonado, se apaixonar pela primeira vez

sábado, 21 de novembro de 2009

Irrealidade Relativa. Realidade Surreal



Tudo começou naquela tarde de verão. Pode até parecer meio clichê. Mais o que não é clichê nessa vida? Eu senti o vento soprar sobre mim, senti o cheiro de terra molhada se espalhar, e o sol se pondo, com uma vista deslumbrante. Parecia perfeito demais, tudo muito simples, muito sutil. Eu estava sozinha, esperando ele chegar. Estava insegura, por não saber o que ele queria falar. Meu coração palpitava por não saber se controlar. O que eu diria? O que eu faria? Parecia tão simples e ao mesmo tempo tão difícil. Logo eu que sempre fui boa nesse tipo de situação. Eu estava pagando pelos meus pecados, merecidamente, diga-se de passagem. Tudo aquilo que eu passei, eu mesmo semeei, e não podia culpar ninguém, a não ser o destino. Maldito destino. Que sempre concerta e desconcerta as coisas. Que distorce e contorce, de preferência nas horas erradas. Tudo tão subjetivo, tão incompleto.
E então ele chegou, e com seu olhar duro e frio, me encarou durante segundos, e nesse meio tempo, eu me senti despida. É como se o olhar dele, me visualizasse por dentro, e isso era estranhamente insípido, se em relação a mim. Quero dar uma volta no tempo, pra sentir o seu cheiro pra sempre. O suor de repente umedece todo o meu corpo, e era incrível como a simples presença de alguém pudesse mexer tanto comigo. Sabia que algo muito importante estava prestes a acontecer, milhares de coisas passavam na minha cabeça. Eu tinha dúvidas em relação a tudo.
Mas a situação era perfeita, e o acaso nos levara ao lugar mais bonito do mundo naquele instante. Eu já estava inquieta, meu organismo implorava por álcool, ou cafeína, qualquer coisa que me tranqüilizasse um pouco mais. Queria falar, mas as palavras não passavam pela minha boca. Era tudo tão mágico e ao mesmo tempo tão estranho. Era como se o mundo fosse acabar depois daquele momento, e eu me sentia estranhamente frágil, como uma criança indefesa, correndo um grave perigo. Sempre me imaginei como uma pessoa que enfrentava a tudo e a todos, que não tinha pudor, nem medo, nem dor. O que estava acontecendo? Ele continuava a me olhar, ou melhor, me fuzilar com os olhos, e eu nem mesmo conseguia desviar o olhar, que tanto me incomodava, eu sentia vontade de levar as mãos ao rosto, pra não vê-lo, mas não conseguia, eu estava sendo induzida a encará-lo de frente, sem nem saber o porquê. Seus olhos brilhavam de uma forma mágica, que passava segurança, conforto, de certa forma, até felicidade. Ele chegou mais perto, vagarosamente, com uma firmeza inconsciente. Parou na minha frente, olhando nos meus olhos, segurou a minha mão, e com sua voz de veludo, e sua respiração doce, e seu hálito viciante, com o rosto próximo ao meu, ele disse: Eu te amo. Meu coração acelerou,minha respiração parou, meu corpo todo enrijeceu, me arrepiei dos pés a cabeça, e senti uma sensação completamente desconhecida, mesclada a algo que não sei ao certo se era confortante, ou desconfortante, foi íncrivelmente louco, foi absurdamente perfeito, não existiria situação melhor, foi profundamente surreal. Naquele momento, pela primeira vez em toda a minha humilde vida, eu descobri quase que instantaneamente o verdadeiro significado da palavra amor, e eu descobri que estava amando. E eu descobri que o amava. Profundamente.

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Sobre o que pode ser, e o que será.


Eu estou triste agora, e é por sua causa. Porque eu lembro de tudo que eu fiz. A culpa é minha, eu comecei tudo, e agora volto atrás, como se tudo pudesse ser apagado e reescrito. Eu choro de dor, e a dor que eu sinto eu mesmo que causei, pois em nenhum momento eu pensei na dor que você poderia estar sentindo. Eu ouço a sua voz, e penso em como tudo poderia ser diferente agora. O passado não se apaga mais. Sorria e construa sua nova dimensão agora, porque daqui pra frente eu vou transformar meu eu interno. Superior a todas as coisas, melhor que tudo, mais forte que AÇO. Tem que ser. Porque eu preciso me enganar? Meu aroma é doce, feito mel. Meu sangue corre vermelho, nas veias, minha característica é incomum. Sou única, mas me engano, porque na verdade isso é uma máscara, e a armadura sempre cai no final e revela o que tem por trás, e quando eu não conseguir me esconder, eu vou perder. Isso é irreversível. Eu acho que o fim está chegando, e estou com medo. Eu já te perdi e não sei o que de pior pode acontecer agora. Sempre pode piorar, mas sempre pode melhorar ainda. Ajude minha alma a seguir em paz. Mate-me ou me ensine a morrer. Morra por mim, ou morra comigo. Isso sim, seria um grande final. Na vida, ou na morte, nada pode ser ignorado, pois, mas adiante explodirá um mundo, das palavras NÃO DITAS E NÃO OUVIDAS. E de repente tudo pode mudar, mas será tarde demais, não haverá mais tempo.

17 de Setembro.

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Meu Inferno


Só se o tempo parasse, se tudo acabasse. Será esse o meu fim? Se voltasse ao começo, e recomeçasse, seria diferente? Seria melhor? Meu coração já não pulsa mais, e isso é um bom sinal. Eu sinto o vento balançar os meus cabelos, e as árvores farfalharem a minha volta, e o que me vêm a cabeça, é a lembrança do seu cheiro. Risos se mesclam com lágrimas internas. Nunca saberei a resposta, e terei que usar essa mascara. Até quando? Pra sempre. Chore agora. Mostre que você é humano o suficiente para ter emoções. Não quero acreditar que tudo são cápsulas. Morra, morra agora. E sinta o medo tomar conta de você. Sofrimento pode aparecer de várias maneiras. Sorria enquanto pode. Nosso fim será o mesmo e terei orgulho da sua companhia. Seja indiferente a mim, e grite, demonstre como sua dor te afeta, e eu saberei que a culpa é minha. E que tudo é superficial demais, o seu tempo está acabando. E se eu desmoronar? Faça com que eu sinta que errei. Não vou ser presa numa cruz para acabar com meus pecados. Exorcize-me antes que eu possua a sua alma e se manifeste dentro de você. Sorria. Explique-se agora, ou não precisa mais voltar. Morrendo aos poucos e tentando emergir, por lugares totalmente indescritíveis aqui. Porque você não conhece o MEU INFERNO. Mas de que adianta o seu sorriso, se eu preciso de mais? De tudo. Possessiva? Talvez. Oh, espero que seus dias sejam repletos de pesadelos. Coisas que eu não deixo acontecer comigo. Corra enquanto pode e vai chegar uma hora em que você não poderá mais fugir de mim. Deixe eu me afogar em minha própria tristeza, sozinha, pois esta é minha sina. Seus dias estão contados quando eu chegar. Gostaria de ouvir seus gritos de desespero. São cinco janelas, você pode escolher por qual delas vai passar, e tem que saber que não haverá mais saída. Meu coração é um caminho sem volta que está sempre afogado em pura solidão. Eu sou puro aço. Minha máscara não cai. Compare as vozes soltas no ar. Sua vida não passa de um jogo com hora para acabar. Se você circular um mundo estranho, talvez os segundos passem mais devagar. Sua vida jogada no lixo... Você realmente gosta dela? Então ela deve ser adorável ( para um nível remediado de mentiras). Não queixe-se da inutilidade de tudo, me ensine o verdadeiro significado da palavra amor, porque eu não sei. Mude tudo agora e tente sugar todas as informações possíveis presentes na atmosfera. Gostaria de ler sua mente agora. Eu vou desvendar você.

Tarde de Setembro de 2009

PS : As idéias estão meio confusas no texto.

sábado, 14 de novembro de 2009

Simples Demais


18 anos, frágil, linda e delicada. T-shirt branca, suéter de Cashmere, jeans colado e sapatos de grife. Longos e brilhantes cabelos negros, ondulados, jogados ao vento. Olhos grandes e brilhantes, olhos de ressaca, cigana obliqua e dissimulada, já diria Machado de Assis. Nenhuma elegância, apenas o seu original jeito de ser. Transmite confiança, mas na verdade só dá a corda, e ainda ajuda a enforcar. Doce demais, talvez até meiga, eu diria. 1,70 m, sorri demais. Óculos wayfarer, acima da cabeça. Simpática demais. Andando pela Times Square como uma deusa, a dona do mundo. Ouvia a música no ipod, alta demais, dava para ouvir a um metro de distância. Rolling Stones. I wanna just make love to you. De longe parecia cool. A sua bolsa Prada mostrava o nível de sua atitude. Entrou numa loja de departamentos, vasculhou tudo, não encontrou lá grande coisa. Comprou uma colônia. Continuou caminhando, entrou no Hunters Coffe e pediu um capuccino grande, com donnuts de creme e chocolate. Sentou, comeu pacientemente, devagar demais. Vinte minutos depois, ouve a porta bater. Era Dan, absolutamente perfeito. Os cabelos desgrenhados, dando um ar boêmio. Seu cheiro era insuportável, te levava ao nirvana. Vestia jeans colado e uma jaqueta de couro. Seus olhos brilhavam mais que o normal. Sentou ao seu lado e sorriu. Chegou mais perto envergonhado e a beijou delicadamente no rosto, Ajeitou os seus cabelos com o polegar, desviou os olhos sem graça e bebeu um longo gole do capuccino dela. Ironicamente, os rostos se procuraram ao mesmo tempo, se encontraram ao mesmo tempo. Beijaram-se loucamente. Nenhuma palavra precisou ser dita. Eles estavam em sintonia, sob um carma chamado amor.
03/11/09

Ps: Qualquer semelhança é mera coincidência.
Pps: A preguiça de digitalizar os textos, faz com que eu demore a postar :x
Ppps: Eu estou feliz _o/